30 de mai. de 2014

Resenha-Minhas Queridas

Como já havia prometido, segue a resenha do livro Minhas Queridas




Minhas Queridas é um livro formado pelas correspondências enviadas por Clarice às irmãs , e retrata de maneira sensível o cotidiano de umas das maiores escritoras do Brasil.

Como era mulher de diplomata , Lispector  envia a grande parte das cartas do exterior (Nápoles, Roma,Florença...) e não só mostra-nos os seus anseios, medos, sonhos e sentimentos,como também reflete,por meio de um olhar aguçado, as tristezas da guerra e as dificuldades impostas por ela.

A obra é muito delicada, mostra o amor de 3 irmãs, a angústia de querer voltar pra casa, a preocupação com os que deixou, a saudade de viver em épocas mais leves, o incômodo de morar em uma embaixada... De alguma forma, em algum momento, o livro reflete um pouco do que somos e sentimos.

Contudo, não trata-se de uma leitura imediatista , as cartas são verdadeiros monólogos e muitos assuntos monótomos são abordados: banalidades, piadas internas, assuntos que realmente não interessam ao leitor. Daí a leitura só é recomendada para quem procura um pouco de lirismo no cotidiano e está disposto a encontrá-lo na literatura. 

Não é o tipo de leitura que acho prazerosa, mas reconheço aquilo que é bom, bem escrito, dotado de sentimentos verdadeiros...  Minhas Queridas é um exemplo disso.





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9 de mai. de 2014

O emocionante encontro de militares com seus parentes

Olá

Sem querer se ufanista, mas já sendo, podemos dizer que só em o Brasil não ser um país de uma cultura militarizada já somos sortudos.

Nunca vivi ( graças à Deus) a tristeza e a angústia de um período de guerra. Acontece, que essa semana comecei a ler um livro muito interessante que a minha parceira aqui no blog me emprestou: Minhas Queridas - Clarice Lispector. A obra tem como foco as correspondências trocadas entre Clarice e as irmãs,mas não deixa de transparecer uma intensa perturbação da escritora pelo período agitado e triste da segunda guerra mundial na Europa.

Por isso me interessei em pesquisar sobre os militares americanos atuais e me deparei com esse vídeo que não pude deixar de trazer pra vocês.

Editado pela ESPN, e com arquivos pessoais reais do reencontro de militares com seus parentes, o vídeo é  emocionante e nos levanta questionamentos como: Até quando famílias e vidas serão ceifadas pela guerra ao redor do mundo?

Confiram:

Podemos perceber o quanto aqueles soldados , por muitas vezes julgados e taxados como sem coração ou piedade, possem uma vida, filhos , mães... e sobretudo , como sofrem com a guerra, que não afeta apenas aqueles que estão na zona de conflito ,mas também os que ficam na angustiante espera daqueles que foram pro combate.

Uma canção atemporal  ícone do cenário musical de 60 é : C'era un ragazzo che come me amava i Beatles e i Rolling Stones, do italiano Gianni Morandi, música que retrata bem a história de milhões de jovens que eram convocados pra guerra e abandonavam seus sonhos

Em 90 , aqui no Brasil, ganhou a versão dos Engenheiros do Hawaii :



PS:  Quando eu acabar de ler o livro faço uma resenha pra vocês.
 

4 de mai. de 2014

85 anos Audrey Hepburn


Se Audrey Hepburn estivesse viva estaria fazendo 85 anos hoje.
Nascida na Bélgica (radicada na Inglaterra), 4 de maio 1929, Audrey Kathleen Ruston foi uma atriz extraordinária e é um dos maiores ícones da moda de todos os tempos.
Estrelou no icônico Breakfast at Tiffany's (Bonequinha de Luxo) 1961, filme que sou completamente apaixonada, regado de humor, romance, drama, no qual interpreta a querida prostituta de luxo Holly Golightly, papel que a eternizou e rendeu sua quarta indicação ao Oscar.


Dona de uma beleza simples, magrinha, rosto delicado, sobrancelhas espessas e franja curtinha, Audrey foi não só uma atriz, mas humanista (premiada) encantadora. Ganhou o Oscar de melhor atriz em uns dos seus primeiros filmes, Roman Holiday (A princesa e o Plebeu) 1953, em que contracenou com o ator Gregory Peck.


Além de ser considerada a terceira maior lenda feminina do cinema, foi a quinta artista e terceira mulher a ganhar quatro importantes prêmios americanos, entre eles, Oscar (1993 Prêmio Humanitário Jean Hersholt - Homenagem Póstuma. 1954 Roman Holiday - Melhor Atriz) Grammy (1993  Melhor álbum de histórias para crianças por Audrey Hepburn's Enchanted Tales -Póstumo).
Também ganhou o Globo de Ouro (1954 Melhor atriz pelo drama Roman Holiday. 1955 Atriz favorita do mundo. 1990 Prêmio Cecil B. DeMille pelo conjunto de sua obra).



Audrey morreu no dia 20 de janeiro 1993 aos 63 anos na Suíça, vítima de um câncer de apêndice. Ela se foi  deixando uma incrível obra e ficando pra sempre em nossos corações, tanto no mundo da moda como do cinema, e é inspiração para os jovens até hoje.
 Em sua homenagem, o Google fez uma arte linda expressando a delicadeza dessa grande mulher!

PS: É considerada a atriz de Hollywood mais bonita da história, desde 2009. 
Parabéns Audrey!!